Loja de azulejos, pisos e pastilhas fora de linha ou antigos na Vila Alpina

Vila Alpina é um bairro no distrito de Vila Prudente, na cidade de São Paulo.[1] O bairro recebeu esta denominação pelo fato de estar situado sobre uma montanha e por ter uma forte predominância de imigrantes europeus, estabelecendo uma relação com os Alpes, a maior cadeia montanhosa da Europa.
O primeiro registro encontrado na Prefeitura do município de São Paulo sobre o loteamento denominado 'Vila Alpina' data de 03 de Setembro de 1921. Os imigrantes que chegavam seguiam direto para as lavouras de café - o chamado ouro verde - fazendo prosperar o interior paulista, mas aos poucos retornavam à capital tornando-­se operários nas grandes fábricas. A cidade de São Paulo era então o símbolo do progresso. Seu slogan na época era “A Cidade que mais cresce no Mundo.” Vicente Giacaglini, homem de visão, percebeu que poderia fazer grandes negócios na região e tornou-se proprietário dessa extensa área de terra. Resolveu lotear tudo e assim criou um novo bairro, já que não faltariam compradores para uma área tão bem localizada. Pela sua topografia que lembrava os alpes suíços e italianos, resolveu batizá-­lo com o nome de Vila Alpina.

Uma estreita ponte de madeira foi construída sobre o rio Tamanduateí na divisa com São Caetano do Sul, ligando a Rua Dr. Vicente Giacaglini, ex Avenida Giacaglini, na Vila Alpina à Rua Municipal, do outro lado do rio. Ali floresceu o primeiro núcleo comercial de nosso bairro. Mais tarde, uma nova ponte de concreto substituiu a ponte de madeira, em razão do elevado trânsito de pedestres e veículos. A Rua Barão de Tramandaí era a Avenida Central, idealizada para ser a principal rua de comércio do bairro. De fato, no começo havia nesta rua um grande número de estabelecimentos comerciais, com destaque para a Padaria de Dona Esperança, na esquina com a Rua Taicuré, além de diversos bares e armazéns de secos e molhados. Além das olarias, destacavam-­se os armazéns que vendiam carvão e querosene, produtos importantes para cozinhar, aquecer e iluminar as residências. A maioria das vendas era na base da caderneta, permitindo que a população pagasse sua contas com o dinheiro recebido no dia do pagamento. Não seria exagero dizer que esta era a época do pleno emprego. Os nossos logradouros públicos tinham nomes simples, por exemplo, a Praça Coronel Mello Gaia, que era chamada de Flor do Morro. A maioria das ruas eram designadas por número; Rua Oito, Rua Dez e assim por diante.

Como não havia outro meio de transporte a não ser o trem, a estação ferroviária em São Caetano era sempre um mar de gente. As ruas de Vila Alpina eram sempre movimentadas desde a madrugada até altas horas da noite por pessoas indo e voltando o tempo todo. Pela manhãs o movimento aumentava. As pequenas chaminés das casas simples exalavam o aroma do café forte sendo preparado em fogões de lenha ou carvão, marcando o início de nova jornada de trabalho. As ruas não eram asfaltadas e não havia calçadas, guias, sarjetas nem iluminação pública. O chão era de saibro - espécie de barro branco muito escorregadio. A garoa que caía todas as manhãs, apesar de dar um toque londrino à paisagem, tornava a caminhada difícil. As pessoas andavam segurando-se nos muros de ripa das casas; as moças tiravam seus sapatos e caminhavam descalças até as proximidades da estação, quando então tiravam o barro dos pés e voltavam a calçar os sapatos.

Quase todas as casas tinham jardim na frente, um detalhe pitoresco na ocasião. Um costume trazido dos países europeus, origem dos imigrantes que aqui aportavam. Era uma razão a mais para deixar a Vila Alpina ainda mais parecida com lugarejos da velha Europa. Sotaques carregados e jeitos diferentes de falar davam à Vila Alpina um ar cosmopolita, uma verdadeira mistura de raças. O que mais se ouvia pela ruas eram os carvoeiros com seus pregões, vendendo seu produto em carroças que atolavam pela ruas barrentas. Os carro tinham que usar correntes nos pneus e mesmo assim deslizavam como se estivessem andando sobre neve. Com o passar do tempo foi possível trazer os ônibus até a Flor do Morro. Ali faziam ponto final os veículos da Transportadora Paulista - empresa que operou em nossa região até os anos setenta.

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